Amor de Deus pra você! (Desde que não esteja MONTADA)

No dia 27 de abril deste ano foi inaugurado o primeiro templo da Igreja Cristã Contemporânea em São Paulo. A igreja se destaca por defender os homossexuais e pregar que eles também podem herdar o Reino dos Céus. A proposta da Igreja é muito boa, até você descobrir o que se passa nos bastidores.

Foto: UOL

Durante um evento e outro, o ator Valder Bastos, que dá vida a Drag Queen Tchaka conseguiu um tempinho e foi à inauguração da Igreja, montada, pois estava saindo de um evento e logo após o culto iria para outro. Assim como todas as outras pessoas que estavam lá, Tchaka queria apenas ouvir a Palavra e seguir com sua agenda. Para a surpresa de muitos, a assessoria de imprensa da Igreja disse para o acompanhante de Tchaka (o militante Bill) que achou um tanto agressivo o fato dela ter ido montada.

Tchaka saiu como destaque em diversas mídias e dias atrás chegou em seu escritório a informação de que o Pastor Marcos Gladstone não queria vincular a imagem de sua igreja a uma Drag Queen e pediu que a mesma fosse desmarcada da foto de divulgação.

Sua declaração após Tchaka tentar explicar o ocorrido foi:

"Somos uma igreja conservadora, não aceitamos membros vestidos de forma deselegante nos cultos, isso macula a imagem perante a imprensa e sociedade. Travestis devem vir todas bem vestidas e quando digo bem vestidas, estou afirmando que a saia deve ser comprida, pouco maquiada e ser discreta. Lésbicas devem se conter nos impulsos e as Drag Queens não são aceitas e jamais cantarão no púlpito."

Sabe o que é mais revoltante? Este senhor que cria uma Igreja LGBT com o slogan "Levando o amor de Deus a todos, sem preconceitos", para que os frequentadores possam se alimentar da palavra de Deus sem se preocupar com o preconceito alheio, mas que pratica o mesmo com os próprios membros da Igreja. 

Além dele, vejo muitos gays com preconceito das "afeminadas" e que ainda se sentem no direito de exigir respeito com a classe. Como exigir respeito se a própria classe não se respeita e não se aceita? Essas atitudes só legitimam a ideia de que "você pode sim ser gay, mas não na minha frente".

ACORDA BRASIL!